
Fotografia do fim do mundo - Patagonia Chilena
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quando perguntam como foi viajar ao fim do mundo, respondo:
gelado, colorido e profundamente apaixonante.
voar sobre a cordilheira e aterrissar entre montanhas é uma experiência única,
viver entre elas, hipnotizante.
subir ao topo nevado, arrebatador.



me buscan los caminos de la tierra
soy grande entre lo pequeño
pequeña ante el infinito de las montañas
montañas salpicadas de nieve como dulces
en los horizontes
donde la tierra se levantó
me crece el corazón
mis ojos llenam
el cielo cambia rápido
azules, rosado, naranja, rojo
el viento que hace bailar a mis cabellos
congela mi rostro
y lleva mis suspiros
enamorada por todo lo que veo
todo lo que vivo
quien se apura en la patagonia pierde el tiempo
la naturaleza es la que marca el ritmo
ya no quiero decir adiós
como calafate
asi puedo volver
una parte mi corazón quédate en el fin del mundo








os caminhos da terra me chamam
sou grande entre o pequeno
e pequena diante ao infinito de montanhas
montanhas salpicadas de neve como doces no horizonte
onde a terra se levantou
meu coração transborda
meus olhos marejam
o céu rápido se transforma
azul, rosa, laranja, vermelho
o vento que dança meus cabelos
congela meu rosto
e leva meus suspiros
apaixonada por tudo que vejo
por tudo que vivo
quem se apressa na patagônia perde o tempo
a natureza é quem marca o ritmo
já não quero dizer adeus
como calafate
assim posso voltar
uma parte do meu coração agora vive no fim do mundo









o quente do vermelho e laranja das plantas, amanhecem envoltos por geada, anunciando que a temperatura está caindo abaixo de zero.
pode nevar a qualquer momento.
são os últimos suspiros do outono.







na língua tehuelche, dos povos originários da patagônia, ‘paine’ significa celeste, que faz referência ao azul do granito das montanhas.
e assim torres del paine ou “torres do azul-celeste” é batizado o parque nacional.
azul que também cruza as montanhas em rios que despencam com suas águas glaciais em cachoeiras congelantes.





guanacos cruzam a paisagem e a estrada, todos selvagens, da mesma família das lhamas, ajudando a distribuir sementes por onde pastam.


em um local onde o tempo se perde, fotografias analogicas conversam com a calmaria.
na patagônia tudo tem seu tempo,
e a analógica também dispensa a pressa.









quien se apura en la patagonia pierde el tiempo
um longo post para quem não tem pressa ♥